EXPERIÊNCIAS : MOTOS COM PLACA PRETA
Experiência 1: De repente, passa à sua frente uma moto antiga com placa preta!
Essa cena ainda é rara, mas para aqueles que viveram o início da era das importadas no Brasil, na década de 1970, lá no fundo das memórias, bate aquela saudade e a pergunta: Por que eu não compro uma ou “ entro de cabeça ” numa restauração?
Pesquisa daqui e dali, a coisa não parece muito fácil, pois existem alguns poucos obstáculos:
a) grana para a aquisição
b) garimpo de peças
c) mecânico apto para o serviço
d) legislação específica
e) convencer a esposa, filha, mãe, sogra.......
Normalmente, a gente esquece as futuras dificuldades e usa outros argumentos para o auto convencimento final, vindo à cabeça aquela imagem do produto acabado Ex:
Experiência 2: Já convencido, você parte para a aquisição !
A moto pré-placa preta deveria, na minha opinião, ter alguns pré-requisitos que facilitam MUITO a vida futura:
- documentação idônea que te permita ficar longe, bem longe, dos departamentos de trânsito
- numeração de motor e chassi correspondentes aos de fábrica (alguns sites mostram datas de fabricação)
- as cores atuais da moto correspondem às da época/ano de fabricação
- peças do modelo/ano são disponíveis nos mercados nacionais ou internacionais
- sugiro conversar com colecionadores sobre os modelos ou marcas que você pretende colecionar, pois eles podem facilitar sua vida e ajudar a não entrar em "canoa furada"
- de resto, é começar a pesquisa de valores e partir para o "crime"
- nessa hora, eu, que já levei chumbo ( $$$ ), sugiro ter muita cautela, paciência e perseverança, pois qualquer passo em falso pode dobrar seu orçamento na restauração.
Exemplo 1 : desafios sem limites, poucos recursos na aquisição, no entanto exige conhecimento de bons profissionais de várias áreas ou então você é um cara multimídia e que tem muitas habilidades. Aproveite!!!!! Diversão garantida por meses ou anos.
Exemplo 2 : desafios médios, mas com maior custo na aquisição, bom para iniciantes no assunto e com boas chances de término da restauração em prazos curtos:
Experiência 3: Na manhã seguinte à compra, as duras realidades se materializam !
Moto antiga tem um charme mas a realidade é dura! Aliás também o são os amortecedores, cabos que não desenrolam, pneus ressecados, freios ineficientes e carburadores que teimam em não misturar o ar com a gasolina nas proporções adequadas.
Eu, pessoalmente, nessas horas, cultivo uma visão de longo prazo: mantenho a serenidade e tento lembrar, como diria o Einstein, que o tempo é infinito, e os chineses, que a paciência é a maior das virtudes.
Depois do inventário ( calma, ainda não é o seu inventário!!) das peças que não estão tão perfeitas, cabe partir para as pesquisas com amigos, websites e mecânicos ou colecionadores experientes.
Algum colecionador famoso disse: "mais do que dinheiro, colecionar exige muita paciência"
Experiência 4: Mão na massa !
Minhas histórias, baseadas nas 3 BMWs nas quais coloquei a placa preta, foram tranquilas. Parti para a opção de pagar mais caro e já ter motos bem originais. Claro que se gasta algum $$$ em coisas inimagináveis como impostos da receita federal quando as peças chegam dos EUA, importar escapamentos ou comprar um mecanismo interno do relógio que só tinha a capa aparente.
Uma vez que a moto tenha alto nível de originalidade, vamos nos filiar a um clube de colecionadores tipo Veteran Car Club do Brasil, pagar as taxas de inscrição e anuidade, submeter a moto à vistoria dos especialistas e fazer a transferência (novamente) para o seu nome junto ao DETRAN como um veículo de coleção.
Experiência final: Orgulho de ter vivido a reconstrução de um veículo de coleção.
Acho que as fotos abaixo são mais expressivas do que o texto. Eu ficava bem impressionado com os olhares e a babação dos que percebem, de longe, que aquela é uma moto diferenciada. Tenho mais fotos delas no meu blog : http://mercedesclassicos.wordpress.com/ Abraços a todos, Roberto
curta o motosclassicas80 no facebook
A moto pré-placa preta deveria, na minha opinião, ter alguns pré-requisitos que facilitam MUITO a vida futura:
- documentação idônea que te permita ficar longe, bem longe, dos departamentos de trânsito
- numeração de motor e chassi correspondentes aos de fábrica (alguns sites mostram datas de fabricação)
- as cores atuais da moto correspondem às da época/ano de fabricação
- peças do modelo/ano são disponíveis nos mercados nacionais ou internacionais
- sugiro conversar com colecionadores sobre os modelos ou marcas que você pretende colecionar, pois eles podem facilitar sua vida e ajudar a não entrar em "canoa furada"
- de resto, é começar a pesquisa de valores e partir para o "crime"
- nessa hora, eu, que já levei chumbo ( $$$ ), sugiro ter muita cautela, paciência e perseverança, pois qualquer passo em falso pode dobrar seu orçamento na restauração.
Exemplo 1 : desafios sem limites, poucos recursos na aquisição, no entanto exige conhecimento de bons profissionais de várias áreas ou então você é um cara multimídia e que tem muitas habilidades. Aproveite!!!!! Diversão garantida por meses ou anos.
Exemplo 2 : desafios médios, mas com maior custo na aquisição, bom para iniciantes no assunto e com boas chances de término da restauração em prazos curtos:
Experiência 3: Na manhã seguinte à compra, as duras realidades se materializam !
Moto antiga tem um charme mas a realidade é dura! Aliás também o são os amortecedores, cabos que não desenrolam, pneus ressecados, freios ineficientes e carburadores que teimam em não misturar o ar com a gasolina nas proporções adequadas.
Eu, pessoalmente, nessas horas, cultivo uma visão de longo prazo: mantenho a serenidade e tento lembrar, como diria o Einstein, que o tempo é infinito, e os chineses, que a paciência é a maior das virtudes.
Depois do inventário ( calma, ainda não é o seu inventário!!) das peças que não estão tão perfeitas, cabe partir para as pesquisas com amigos, websites e mecânicos ou colecionadores experientes.
Algum colecionador famoso disse: "mais do que dinheiro, colecionar exige muita paciência"
Experiência 4: Mão na massa !
Minhas histórias, baseadas nas 3 BMWs nas quais coloquei a placa preta, foram tranquilas. Parti para a opção de pagar mais caro e já ter motos bem originais. Claro que se gasta algum $$$ em coisas inimagináveis como impostos da receita federal quando as peças chegam dos EUA, importar escapamentos ou comprar um mecanismo interno do relógio que só tinha a capa aparente.
Uma vez que a moto tenha alto nível de originalidade, vamos nos filiar a um clube de colecionadores tipo Veteran Car Club do Brasil, pagar as taxas de inscrição e anuidade, submeter a moto à vistoria dos especialistas e fazer a transferência (novamente) para o seu nome junto ao DETRAN como um veículo de coleção.
Experiência final: Orgulho de ter vivido a reconstrução de um veículo de coleção.
Acho que as fotos abaixo são mais expressivas do que o texto. Eu ficava bem impressionado com os olhares e a babação dos que percebem, de longe, que aquela é uma moto diferenciada. Tenho mais fotos delas no meu blog : http://mercedesclassicos.wordpress.com/ Abraços a todos, Roberto
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Boa tarde, você me indicaria um Clube que possa autenticar minha moto como merecedora da placa preta ?
ResponderExcluirAcabei de restaurar uma z900cc , Kawasaki, 1976.
Roberto
Meu comentário acima: de preferência em Minas Gerais.
ResponderExcluirRoberto
ola eu também sou de minas gerais e to com uma cb400 81 japonesa, e quero a placa preta tem alguma dica ai como faço
ResponderExcluirOla Andreliano, a própria reportagem da as dicas pra fazer a placa preta, mas se precisar mais detalhes, me procura no email diego.rosa@motosclassicas80.com.br que será um prazer ajuda-lo. abraço Diego
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