Velhos Tempos - Motociclismo

Encontrei um velho amigo outro dia na cidade... eu estava com a Vespa, fazia um bom tempo que não nos víamos pessoalmente, muito embora morando na mesma cidade.  Ele já conhecia minha paixão pelas motos antigas, e conhecia algumas delas...  quando me viu com a Vespa exclamou: - Ai é sacanagem!!!  uma Vespa? Pois é, a Vespa realmente rouba a cena toda, com sua lataria exuberante, curvas sensuais e um brilho incrível - considerando que sua pintura tem quase 30 anos!!! Nada nessa vespa foi restaurado, até mesmo os pneus são originais de fábrica!  Dá gosto passear com ela! Para este passeio, eu convido a você, amigo leitor!  O dia estava ensolarado, Beatles garantiam a trilha sonora! Curtiu esse passeio?   Vem passear conosco em outras motos também...

Ufa! a partir de agora a Vespa começa a tomar forma, ganha cores, volta a brilhar como brilhava quando zero km!!! Quem não acompanhou os demais tópicos sobre esta restauração, pode vê-los aqui:  PARTE 01  //  PARTE 02  //  PARTE 03  Essa etapa eu considero a mais bonita, pois é a etapa na qual o trabalho realmente aparece!  No entanto, se não houver muito capricho nas etapas anteriores, o resultado não vai ser o esperado. Neste momento o proprietário pode optar por manter as cores originais ou pinta-la em alguma outra cor de sua preferencia... Essa vespa em especial, ficou muito mais bonita com o verde água no lugar do prata que estava quando foi entregue na oficina de restauração. Para entrar em contato com o restaurador:   Leandro Magnusson Quer ver outras matérias sobre vespas?   CLIQUE AQUI!

Serei apedrejado se comentar que o filme é chato demais? Talvez sim.... Mas eu tentei...    Tentei ver umas duas vezes, mas dormi antes do Peter Fonda acender o segundo baseado!! Vou correr o risco...  mesmo porque sou muito mais CB750F do que Harley Davidson...  Mais Ducati do que Indian... mas ai é gosto pessoal! Mas... independente da tribo a musica faz o clipe abaixo valer a pena... divirtam-se! E você curtiu?  Qual filme sobre motociclismo recomendaria aos nossos amigos e leitores? (deixe seu comentário abaixo)

Para nos, colecionadores, a calibragem dos pneus, apesar de ser importantíssima é muitas vezes deixada em segundo plano. Acontece que, como usamos pouco nossas motos, toda vez que vamos usa-las devemos calibrar, pois normalmente são pneus com câmaras e, antigos, já ressecados, perdem pressão com muito mais facilidade do que seu automóvel moderno. Os pneus de nossas motos, em sua maioria, não são mais fabricados, e por serem raros, temos que cuidar mais ainda, não é mesmo? Pois é, posto aqui uma tabela com as calibragens recomendadas pelas fabricas de algumas de nossas clássicas, que sirva como referencia (piloto e passageiro).

Desde que sofri o acidente durante os treinos para a  corrida do "Pé na Tábua"  , estava proibido de pilotar motocicletas, período suficiente para a fratura da clavícula consolidar-se.  Hoje finalmente consegui o alvará para um passeio, e com isso lanço uma nova seção no site:  Passeio. De vez em quando vamos gravar em video uma pequena apresentação e um passeio pela cidade com cada uma das motos, trazendo um pouco mais de dinamismo para o site, em detalhes como o ronco, o comportamento e um visual super legal!   A idéia é que você se sinta como se as estivesse pilotando! Pra inaugurar a seção, convido a "vermelhinha" - a XL250R ...espero que vocês divirtam-se tanto vendo o video quanto eu me diverti produzindo-o. (parece que, quando acessado em alguns tablets, usuários não conseguem abrir o vídeo, apesar de estar locado no youtube... se isso acontecer contigo, encorajo-o a abrir pelo link:  https://www.youtube.com/watch?v=ufMGYXGgJqQ ) curta o motosclassicas80 no f

Continuando nosso tópico da semana passada ( etapa 01  e   etapa 02 ) sobre o restauro da Vespa M3 - 1960 de 3 rodas, postamos hoje algumas fotos da etapa que resolvemos chamar  de "Restauração". Na verdade o processo todo é a restauração, mas nesta etapa o restaurador, depois da desmontagem, segue preparando peça por peça para a etapa de pintura e posterior montagem. O que mais chama atenção neste momento são as 4 rodas sendo preparadas pra pintura! Soldas são aplicadas onde necessário, ferrugens removidas, são identificadas as peças a serem substituídas (e ai por trás aparece um trabalho enorme de garimpar essas peças que não é possível mostrar em fotos, mas acredite caro leitor, esse trabalho consome uma parcela enorme do tempo envolvido no restauro)... leia mais sobre restaurações clicando aqui

Até hoje, poucas imagens me marcaram tanto quanto uma moto Montesa, eu tinha cerca de 12 a 13 anos, começo dos anos 80, acelerava minha "monaretta" e sonhava com uma DT180... mas abastecendo em um posto de gasolina vi chegando uma Montesa.  Não sei dizer ao certo se era uma 250 ou 360, mas a vejo ainda hoje em minha memoria, como num filme:  Uma moto altíssima, pneus de cravos, tudo enorme, o barulho emitido pelo escapamento demonstrava sua força, impunha respeito... abasteceu e foi embora, fazendo mais barulho e fumaça ainda quando saiu. Ha uns anos estive na Espanha, e conversando com amigos espanhóis sobre motos antigas, um me falou da Montesa, e eu contei a ele a historia de minha infância.  Eles nem sabiam que Montesas foram vendidas também no Brasil, ficaram interessados, e ai despertou-me o interesse em entender essa passagem, digamos assim, meteórica, da Montesa por nossas terras. Em tempos que nem tínhamos motos off road no Brasil (DT e XL ainda não haviam sido lança

Uma opção, no mínimo curiosa, pra quem quer curtir sua clássica, sem necessariamente ter uma clássica! O Americano  Jonathan Brand  não conseguiu comprar sua CB500 ao longo da vida, e resolveu faze-la, isso mesmo, ele a "imprimiu" em uma impressora 3D, usando cerca de 20 kg de material plástico! O projeto durou 2 anos, a riqueza de detalhes é impressionante (raios, pneus por exemplo), talvez num futuro próximo, essas impressoras caiam de preço, fiquem mais rápidas, e alguma empresa resolva lançar "kits" em formato de arquivo, no qual você compra os arquivos de uma determinada moto, simplesmente a "imprime" na escala e monta.  Se for possível pinta-las então, imagina que legal seria? Enquanto o futuro é apenas um exercício de criatividade, a moto do Jonathan está ai...Vale a pena ver esse vídeo!

Bem, todos já viram as primeiras fotos da série de postagens sobre a restauração da Vespa M3 1960?  ( não viu ainda? veja aqui ), pois bem, vamos hoje mostrar como foi a parte de Desmontagem e Funilaria da Vespa: 90% de uma vespa, visualmente falando, é sua "lataria" ou o chassi... portanto num trabalho de restauração a parte mais impactante é a funilaria. Neste primeiro momento, ela foi toda desmontada, sua lata reparada (amassados, ferrugens) e lixada ou jateada. Nesta etapa de desmontagem é que aparecem as grandes surpresas da restauração, são conhecidas as peças faltantes, aparecem as gambiarras feitas nesses mais de 50 anos de manutenção (ou falta dela). Tudo deve ser corrigido e levado de volta ao original. Com a desmontagem, sem duvida o motor também é retirado do conjunto e será oportunamente testado, aberto e reparado... Ainda temos a dúvida, ela é mesmo original com as 3 rodas?  Ou foi adaptada no Brasil?  Segundo o restaurador Leandro Magnusson , se foi adaptado f

Por Carlos Bazela (publicado no site www.moto.com.br ) Ter um modelo clássico em seu line-up traz algumas vantagens. Que o diga a Triumph. A montadora inglesa aproveitou o apelo retrô da sua Bonneville para lançá-la em três edições limitadas – além da convencional –, que prestam homenagem a história da marca. Batizadas de Newchurch, T214 e Spirit, as motos relembram, respectivamente, o Tridays, evento realizado anualmente na cidade austríaca de Neukirchen; o recorde de velocidade batido em 1956; e o espírito de customização que sempre foi inerente aos modelos da Casa de Hinckley. Os três modelos estão disponíveis, por enquanto, apenas no mercado europeu. Embora tenham estéticas bastante distintas – o que inclui peças de outros modelos Triumph – todas as versões especiais da Bonnie partilham a mesma mecânica. Portanto, elas têm o mesmo motor de dois cilindros paralelos de 865 cm³ arrefecido a ar que é capaz de gerar até 68 cv a 7.500 rpm de potência e torque máximo de 6,93 kgf.m disponí

Essa é a primeira matéria sobre restauração que publicamos, mas oras, um site dedicado às motos dos anos 80 apresentando uma restauração de uma moto 1960?  É isso mesmo... mas o buraco é mais embaixo, essa vespa 1960 M3 sinceramente eu não podia deixar passar batido, é uma raríssima vespa de 3 rodas!!! (ou 4 contando o estepe se preferir) Desde zero pertence a mesma família do interior de São Paulo, seu primeiro proprietário e o que explica a razão dela ter 3 rodas, tinha paralisia infantil! Eu estou longe de ser especialista em vespa e ainda mais em modelos da década de 1960, por isso, compartilhando com vocês a historia dessa vespa, talvez consigamos juntos levantar mais informações sobre ela, se foi adaptada aqui no Brasil por exemplo, ou se saia de fábrica assim... Algum leitor sabe nos ajudar? Bem, resolvi dividir em partes essa apresentação, mostrando desde o estado no qual ela chegou para restauração, na oficina LM Preparações - do genial restaurador Leandro Magnusson - em Itat

A viúva-negra-americana ( Latrodectus mactans ) é uma espécie de aranha da família dos teridiídeos, distribuída por toda a América. A fêmea possui coloração negra brilhante, com larga mancha vermelha em forma de ampulheta na superfície ventral do abdômen, e cerca de 1 centímetro de comprimento. O nome provém do fato de a fêmea geralmente se alimentar do macho após a cópula. Sua picada é muitas vezes fatal. No Brasil, é encontrada atualmente próxima ao mar, sobretudo em praias pouco frequentadas. (Wikipédia) Pois é, o nome pegou! Inicialmente assim eram chamadas as primeiras RD350 (da década de 70), a razão era simples, um desequilíbrio (delicioso) entre motor, quadro e freios. Sobrava motor! Dessa sobra ninguém reclamava, mas seu quadro e freios lhe deram a fama... Como a aranha, a motocicleta na década de 1970 matou vários pilotos logo depois de lhe dar prazer! E como no ditado: "quem tem fama, deita na cama". As RD da década de 1980 herdaram o cruel apelido. A RD350R ou a R