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Mostrando postagens de setembro, 2014

AVENTURA: A INOCÊNCIA PERDIDA!

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Por Cícero Lima   Tenho a sorte de viajar todo dia de moto. Como moro em Atibaia e trabalho em São Paulo, percorro diariamente quase 150 km. Ao final do mês são 3.000 km, quando o ano termina já acumulo algo em torno de 40.000 km ao meu hodometro pessoal. Não importa a moto, não importa o clima, não importa nada estou sempre de moto. Na solidão do capacete me permito pensar quantas coisas aconteceram em mais de 30 anos de motociclismo. Já viajei por vários países e pilotei quase todas as motos vendidas no Brasil. Mas vou confessar que estou com saudades, saudades da inocência que tinha quando fiz a minha primeira viagem. Sai de São Paulo com uma Honda XL 125, ano 84, rumo a Ilha Bela. Além de mim estavam os amigos Marco Aurélio, Luiz “Bicho” Augusto e o Glauco – que foi com seu Fusca. Uma viagem curta é verdade, mas para mim uma grande descoberta. Se você leu até aqui, vou pedir um favor: esqueça o politicamente correto e que sou um jornalista profissional. Daqui prá frente quem escrev

ARQUIVO: XLX250R (1 carburador)

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Muito se fala da  XL250R  com "motor japonês", muito se fala da XLX250R com dois carburadores, mas quem ficou mesmo em produção durante vários anos foi o ultimo modelo lançado, a XLX250R de 1 carburador.  Ela mantinha o motor "RFVC" mais moderno do que o "japonês",  e voltava a ter apenas 1 carburador, como as antigas XL250R.  Perdia em desempenho, mas ganhava em confiabilidade mecânica e simplicidade de manutenção! Na verdade, os "dois carburadores" da XLX250R nunca foram 2, era 1 carburador apenas de corpo duplo, mas o nome pegou... Nessa matéria-teste, o foco é justamente a XLX250R de 1 carburador, comparando seus números com os da XL250R japonesa e da XLX250R de carburador de corpo duplo,  acompanhem nas próximas páginas, sentido-se à vontade para baixar os arquivos e arquiva-los em seu PC. Você encontrará mais matérias antigas, testes e avaliações na nossa seção  arquivo.

RUBENS BARRICHELLO ACELERA O DODGE DART

Pessoal, esse vídeo vale a pena ser visto, mas vejam até o final, quando efetivamente Rubens da a volta rápida!!! O carro - fantástico - fala por si só, uma restauração de respeito! Rubens - simpatia pura - os comentários durante a pilotagem são muito legais! Legal também ver as "dificuldades" da pilotagem, inerentes a um carro de 44 anos...   banco que não segura nas curvas, dificuldade de engatar algumas marchas... enfim, nada que nós colecionadores já não estejamos acostumados!

ARQUIVO: CBX750F NACIONALIZADA

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O sonho acabou?  Para alguns sim, mas a coisa não é bem assim...  Que a CBX750F 1986 era "especial" ninguém discute, cheiro de Japão exalando por cada parafuso, aro dianteiro 16'', sistema anti-mergulho da suspensão dianteira, faróis duplos, pneus sem câmara, escarpamento em cromo preto!  tudo que havia de melhor, e esses são justamente alguns dos itens que foram perdidos na nacionalização...  mas as CBX que vieram depois tem seu mérito, tem seu valor, tanto que ficou em linha por quase 10 anos... foi a maior moto do Brasil até a abertura das importações em 1991. Essa reportagem, de janeiro de 1987, mostra a primeira versão nacionalizada da CBX750F, hoje essa versão é conhecida como "Hollywood" em alusão as cores apresentadas e a logomarca daquele cigarro...  descreve detalhadamente todas as "perdas", as mudanças que foram feitas para que ela se tornasse nacionalizada, de acordo com os índices de nacionalização que o governo brasileiro exigia naque

A PANE SECA!!!

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Quem nunca viveu uma pane seca?  Eu mesmo conto inúmeras historias de panes secas viajando de moto por ai, fui capaz de conseguir uma pane seca até mesmo pilotando motos como Super Ténéré com seu imenso tanque, ou Ténéré 600 com suas duas torneiras de combustível, sendo cada uma com sua própria posição de reserva...  em uma delas eu empurrei a XT600 Ténéré por 5 km!  Verdadeiras façanhas!!! Mas o tempo passou, a quilometragem acumulada no lombo nos impede de cometer erros tão primários assim, ou pelo menos deveria nos impedir! Eis que ontem cedo desci até a garagem de casa, munido de algumas flanelas, algodões e cera para dar uma encerada na vespa! Ela ficou linda! A cor vermelha ajuda muito a conseguir o resultado... Ao fim do trabalho, nada mais justo que dar uma voltinha com ela, não é mesmo? Pois sim, por alguns minutos insisti no pedal de partida (minha vespa é modelo PX200E, portanto não tem partida elétrica) sem sucesso. Com afogador puxado, afogador empurrado, abrindo a torneir

ARQUIVO: VESPA PX200 87

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A vespa era a coqueluche do momento, sabe aquela historia de o produto certo na hora certa? pois é, foi um sucesso de vendas instantâneo, e em 1987, pouco mais de 1 ano após seu lançamento no Brasil, recebia novas versões, incluindo uma delas com partida elétrica - artigo de luxo naqueles tempos! Conheça nesta apresentação os modelos e saiba reconhece-los por suas diferenças, cada uma com seu charme, e diferindo apenas nos equipamentos de fábrica! Se quiser conferir outras matérias que publicamos sobre vespa neste site,  clique aqui.

ARQUIVO: TÉNÉRÉ x DOMINATOR

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Outra vez no ringue: Honda e Yamaha!  Invadimos um pouco a década de 1990 hoje, pois esse duelo aconteceu em junho de 1992, e foi publicado na revista MotoShow! Se a Ténéré já era uma velha conhecida, testada, aprovada, aclamada pelos brasileiros, a Dominator entrou com a abertura das importações em 1991, tinha um estilo mais moderno, mais urbano e menos "dakariano"... tanto que seu nome leva a sigla NX e não a guerreira XL. Mas haviam semelhanças técnicas, e muitas, isso torna o comparativo muito válido! A Ténéré estava também em seus últimos suspiros aqui no Brasil e logo seria substituída pela XT600E - perdendo o Z do nome, perdendo o tanque e todo o apelo "dakariano" e se tornando uma forte moto urbana, a exemplo da Dominator! A tendência dos anos 90 era justamente essa:  a adaptação das off-road para uso urbano / estradeiro, era nosso adeus às Dakarianas, às XLs... Nas próximas páginas voce acompanha na íntegra esse teste comparativo, como sempre em nosso site,

ARQUIVO: OS ANOS 80

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Como foram os anos 80?  isso já relatamos e discutimos aqui inúmeras vezes, mas, não há nada mais interessante que ter uma visão de época da coisa toda, não é mesmo? Recorremos aos nossos arquivos e encontramos essa excelente matéria, de 1990, que conta "tim tim por tim tim" o que rolou nos anos 80 em nosso mercado motociclistico!  Hoje é muito fácil olhar para trás e contar essa história, mas naquele momento a coisa não era tão simples, havia muita duvida e incertezas...  Os 80 nem bem tinham se consolidado e, nem sabíamos, mas estatávamos às vésperas da abertura das importações, em 1991, e uma verdadeira enxurrada de motos, modelos, oportunidades e um mundo de opções até então nem sonhados... Acompanhe, nesta excelente matéria de Gabriel Marazzi, publicada na revista Duas Rodas numero 173: E pra completar, um resumo da moto que mais se destacou, ano a ano.... Curtiu essa matéria?  conheça a nossa seção  arquivo , certamente outras vão te interessar!

AVENTURA: USHUAIA 2001 - Yamaha R1

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Depois de ter publicado o post "SOBRE O AUTOR˜, recebi alguns emails de amigos me pedindo para publicar relatos de algumas das aventuras pela America do Sul.  Eu resisti um pouco, pois esse blog destina-se a falar das motos dos anos 80, e eu não queria sair do foco. No entanto, fui convencido, o material é legal - estes textos foram escritos na época da viagem, a cada noite no hotel - com papel e caneta (não levei GPS, Notebook, Tablet, Internet 3G nada disso) portanto trazem muito do momento em que vivia. Espero que sirva de guia e incentivo para a nova geração de aventureiros que chega por ai.... 20.12.01 A VÉSPERA BUENOS AIRES 20.12.01 - O povo vai as ruas para protestar contra a política cambial adotada, pareando dólar e peso, que está levando o pais ao caos total.  Hoje pela manhã vi nos jornais no chão do hall de serviço as manchetes sobre o estado de Sítio decretado no pais vizinho.  Rapidamente pude ler algo sobre o pedido de demissão do ministro da economia.  Mais tarde,